Ensaio sobre Calmões

Camões, o mestre em expressar sentimentos

Dentre tantos assuntos ricos tratados em aula no decorrer deste semestre que poderiam ser escolhidos para abordar nesse ensaio, optei por Camões, não uma obra especifica deste ou um canto de sua obra de uma importância para a literatura mundial, mas, sim o conjunto e a emoção contida nestas obras, que acredito quer não só eu mas todos sentem ao se deparar com um de seus escritos, um soneto ou ler um canto de Os lusíadas.
Camões segundo( Massald, Moises)convoca saber, experiência, imaginação, memória, razão, sensibilidade e tudo mais que lhe confere a romântica aura de gênio e de “maldito”(pela vida desgraçada que levou e o quanto sofreu ¨sofreu¨ na carne o drama da condição humana).
Creio que e importante antes de discorrer sobre sua sensibilidade, seu sentimentalismo descrever o período literário que o poeta estava situado o Classicismo, neste período foi tomado pelo ímpeto revolucionário do Renascimento, a decadência do medieval e a ascensão do Renascimento já vinha acontecendo no período que precede o Classicismo, o Humanismo. O Classicismo que tinha por característica a imitação dos clássicos gregos e latinos, a busca por uma perfeição estética, um ideal de perfeição formal, o racionalismo, o equilíbrio entre a razão e a emoção, a impessoalidade, o universalismo.
Acredito que observando estas características e sabendo que Camões foi o maior poeta deste período, que os ideais clássicos perduram em Portugal até a sua morte, se enxerga a magnitude de Camões.
Segundo (Massald, Moises) a arte clássica e relacionalista por excelência, como o maior poeta deste período racionalista consegue passar tanta emoção?
Porque a razão não elimina a emoção. Camões seguiu sim os moldes clássicos, mas acrescentou a sua obra reflexões sobre seus dramas pessoais vividos, assim, elevou a emoção a um nível superior. Segundo (Massald, Moises, 1999) * o poeta mergulha num verdadeiro labirinto, pela escavacao do próprio eu,