Ensaio de Embutimento

Ensaio de Embutimento
Introdução

O ensaio de embutimento pode ser definido como uma avaliação da estampabilidade de matérias metálicos por meio de máquinas que simulam esse processo em corpos de prova específicos. Para a realização desse ensaio, existem vários métodos como o Fukui e Swift, porém, os principais métodos utilizados são os de Erichsen e Olsen.

No ensaio de Erichsen estirara-se um corpo de prova até o surgimento de uma ruptura incipiente, medindo-se então a profundidade do copo formado. Esta profundidade, expressa em milímetros, representa o índice de ductilidade Erichsen. Esse tipo de ensaio submete a peça primeiramente a um estiramento biaxial, e o resultado obtido é influenciado pela espessura da chapa. O ensaio de Erchsen é padronizado por normais internacionais, sendo assim, realizado para a comparação de materiais e para e para se verificar se a chapa possui a ductilidade desejada.

O ensaio de Olsen, difere do Erichsen apenas quanto às dimensões do estampo que tem cabeça esférica de 22 mm de diâmetro. Durante o teste são medidas continuamente a carga e a altura do copo. Seu índice de ductilidade é dado pela altura do copo, em milésimos de polegada, no momento em que a carga começa a cair.

Em teoria, os testes de Erichsen e Olsen são puramente estiramentos biaxiais, de forma que deveriam ser correlacionados com parâmetros de estiramento, entretanto, os dados de testes obtidos mostram bastante dispersão, devido a fricção entre a superfície do estampo e o corpo de prova. Esses ensaios, além do índice de ductilidade do material, fornecem informações sobre a homogeneidade, o fibramento mecânico, defeitos locais e até indicações qualitativas sobre a granulação do material.

É importante lembrar que para a realização desses ensaios é necessário uma boa qualidade no material utilizado, sendo assim, os aços austenísticos (por apresentarem baixa dureza) são os mais adequados para tais ensaios.

Objetivos Demostrar o funcionamento do