Engenharia

AULA 3
Para maior aprofundamento sobre o assunto referente à esta aula consultar Tecnologia dos Processos de Usinagem de autoria dos professores Anselmo Eduardo Diniz, Francisco Carlos Marcondes e Nivaldo Lemos Coppini, publicado pela ArtLiber Editora.

MOVIMENTOS E GRANDEZAS NOS PROCESSOS DE USINAGEM
1. Movimentos na usinagem São movimentos entre ferramenta e peça. Consideram-se sempre as peças paradas – padroniza movimentos algébricos tendo como referência a peça. Os movimentos são:
1.1.Movimento de corte - é o movimento entre a ferramenta e a peça que, sem a ocorrência concomitante do movimento de avanço, provoca remoção de cavaco durante uma única rotação ou um curso da ferramenta (Figuras de 1.1 a 1.3).
1.2.Movimento de avanço - é o movimento entre a ferramenta e a peça que, juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção contínua ou repetida do cavaco, durante várias rotações ou cursos da ferramenta. O movimento de avanço pode ser contínuo, como no caso do torneamento e da furação, ou intermitente, como no caso do aplainamento (Figuras de 1.1 a 1.3).
1.3.Movimento efetivo de corte - é o movimento entre a ferramenta e a peça, a partir do qual resulta o processo de usinagem. Quando o movimento de avanço é contínuo, o movimento efetivo é o resultante da composição dos movimentos de corte e de avanço. Quando o movimento de avanço é intermitente, o movimento efetivo é o próprio movimento de corte (Figuras de 1.1 a 1.3).
1.4.Direções, sentidos, módulos, percursos, plano de trabalho e ângulos das direções dos movimentos.
1.4.1.Direções dos movimentos da ferramenta: são suas direções instantâneas;
1.4.2.Sentidos: são considerados com a peça parada (esquerda para direita ou de baixo para cima, sentido horário ou anti-horário e assim por diante);
1.4.3.Módulos: rapidez com que os movimentos ocorrem
Assim, os vetores que representam os movimentos, são chamados de velocidades de corte (vc), velocidade de avanço (vf) e efetivo de corte