Engenharia de produção no brasil
A partir da década de 1930, o fenômeno da urbanização se intensificou e, posteriormente, se acelerou devido às mudanças na estrutura produtiva. Já na década de 1950, a indústria paulista superou sua característica de industrialização restringida e passa para a fase da industrialização pesada (Plano de Metas); onde ocorreu a entrada de grandes multinacionais, em especial, a indústria automobilística como carro-chefe. É valido ressaltar, que o Estado investiu diretamente no desenvolvimento do setor industrial, com políticas voltadas para infraestrutura (ferrovias, rodovias, portos, aeroportos, sistemas de comunicação, energia), fiscal (concessões de capital e isenções de taxa) e empresas estatais.
No Brasil a Engenharia de Produção foi introduzida em 1957 pela Escola Politécnica da USP, sob a coordenação do Prof. Ruy Aguiar da Silva Leme, tendo como cenário o forte processo de industrialização vivido pelo país na época, mais particularmente com a instalação das indústrias automobilísticas na região do ABC paulista. Conforme explica Leme (1983), estas empresas, especialmente as norte-americanas, possuíam nos seus organogramas posições que nas matrizes eram ocupadas por “Industral Engeneers”, como, por exemplo, os departamentos de tempos e métodos, de planejamento e controle de produção, de controle de qualidade, entre outros. No cenário atual, de acirrada competitividade, integração entre os mercados globais, demanda por produtos de alta qualidade e empresas cada vez mais com mais máquinas e menos pessoas, é visível a necessidade de recursos humanos compatíveis com tais atribuições e desafios de gestão. Assim, a presença de engenheiros de produção nas empresas está se tornando imprescindível, em todos os ramos da indústria, comércio ou serviços. No Brasil não é diferente, as instituições de Ensino, estão cada vez mais oferecendo o curso de Engenharia de Produção.
HISTÓRIA DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Durante o século XIX