Enfermeiro como lider na Enfermagem do trabalho

1 INTRODUÇÃO Apesar de a humanidade ter atravessado os portais de um novo milênio, notamos ainda uma dicotomia temporal: de um lado as empresas modernas dando saltos de competitividade e de outro a maioria das instituições da saúde estagnadas, com lideranças fracas e perdidas em algum lugar do passado.
Ao buscar as razões para esse desequilíbrio, encontramos uma vertente muito significativa: “A Capacidade Social”. Muitos dos traumas organizacionais e obstáculos contra o desenvolvimento das empresas, voltados para área da saúde, não estão no mundo dos processos, mas no mundo das pessoas. O maior fracasso da administração e de seus Líderes tem sido a sua incapacidade social em obter cooperação e comprometimento de seus colaboradores, proporcionando-lhes um clima de trabalho em que todos tenham uma oportunidade para crescer e amadurecer como indivíduos e como equipes semi ou até autogerenciáveis.
Mas, entender o ser humano e a sua complexa relação com o trabalho envolve, num primeiro momento plano, o conhecimento das teorias existentes a respeito. O entendimento dos estudos já realizados sobre o desenvolvimento humano, dentro do contexto organizacional, e os caminhos apontados pelas teorias para um gerenciamento mais eficaz, é o embasamento necessário para a compreensão do próprio presente.
Em consonância com estes conceitos, ao mencionarmos o termo Gestão de Pessoas, estamos discorrendo sobre a habilidade em liderar seres humanos. A liderança por sua vez, significa alicerçar três grandes pilares, a saber: Processos, Pessoas e Comprometimento.
É a prática dos três e a interseção desta tríade que produz os resultados positivos que as empresas, num mundo cada vez mais competitivo, precisam alcançar.
Um bom trabalho de redesenho de processos em uma instituição pode solucionar todos os quase todos os problemas do primeiro pilar. Para mantê-lo em pé é fundamental ainda um fator de sucesso: ter Pessoas, ter profissionais capacitados tecnicamente, com habilidades e