ENFERMAGEM OBSTÉTRICA

O curso de especialização em enfermagem obstétrica foi implantado no Brasil a partir de 1999, onde o Ministério da Saúde reconheceu a importância do desempenho do enfermeiro obstetra na implementação da Política da Saúde da Mulher. No período de 1999 a 2004, foram ministrados 76 Cursos de Especialização em Enfermagem Obstétrica, a cada, mais ou menos, 3 cursos 1 foram ministrado na região do Nordeste. Com tudo, os cuidados da enfermagem para com a mulher, existem desde os tempos antigos, quando as parteiras eram responsáveis, indiretas, por este ato. Sendo assim, a obstetrícia teve início, com o conhecimento repassado pelas parteiras, através de apontamentos deixados por elas a respeito de sua prática profissional.
Entende-se por Enfermagem Obstétrica, o ato de cuidar integralmente da mulher em diversas fases de sua vida, com foco, é claro, no período da gravidez e lactência. É dado a esse profissional, a missão de analisar criteriosamente a estado da paciente e investigar possíveis intercorrências que possam prejudicá-la e/ou a seu filho.
É importante esclarecer, que para devida atuação do enfermeiro (a) torna-se imprescindível a parceria com o médico assistente, neste caso, um especialista em Obstetrícia.
Esta área da enfermagem é responsável pelo diagnóstico e tratamento de problemas fisiológicos e psicossociais. Vai desde o planejamento da gravidez até os três primeiros meses após o parto. O enfermeiro (a) obstetra é habilitado (a) para conduzir um parto quando acontece de forma natural, examinar a gestante, verificar contrações, dilatações e demais alterações no funcionamento do organismo feminino no momento do parto. Em caso de alterações patológicas, esse tem a função de encaminhar a paciente a um profissional especializado, nesse caso, o médico obstetra. Cabe também a esse profissional, a reabilitação da mãe (puérpera), auxiliando-a para que seu organismo volte às condições normais, o quanto antes. Igualmente, dará orientações sobre o autocuidado e ao