Energia, conversao e uso

AVALIÇÃO 1
1A emissão de luz do vaga-lume se dá pelo processo da “bioluminescência”, que se dá pela conversão da energia química em energia luminosa. Esse processo se da de forma muito eficiente energeticamente falando, pois a produção de calor é praticamente zero. O processo envolve a oxidação de compostos orgânicos (luciferinas), por oxigênio molecular. Os intermediários formados são ricos em energia, são quebrados, gerando moléculas produto, estando uma delas com alto teor de energia. Retornando ao seu estado inicial, tal molécula emite um fóton. O que torna esse processo eficiente é sua natureza enzimática. Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio em presença de ATP, ocorrendo assim à formação de uma molécula de oxiluciferina. Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Para cada molécula de ATP consumida durante a reação, um fóton é emitido. Podemos verificar nesses processos as leis da termodinâmica. Pela primeira lei vemos a conservação de energia, onde a energia não surge ao acaso e não se perde. No vaga-lume verificamos a energia química sendo transformada em energia luminosa. Através das conversões de energia, percebemos que a entropia do sistema também aumenta a cada processo, onde verificamos a presença da 2ª lei da termodinâmica. Comparando em termos de rendimento, sabe-se que em uma lâmpada incandescente, 95% de sua energia é convertida em calor, num processo que não ocorre de maneira espontânea. A espontaneidade pode ser verificada pela energia livre de Gibbs (grandeza associada à espontaneidade da realização de trabalho útil, em um sistema termodinâmico): G = H – TS, onde H é a entalpia, S a entropia e T a temperatura. Para uma variação de G menor que zero, temos um processo espontâneo, para uma variação de g maior que 0, temos um processo não espontâneo. A reação feita pelo vaga-lume produz pouca energia térmica com já vimos, o que leva a uma entalpia negativa, logo caracterizando o processo como espontâneo. Gasto líquido