Eneida Resumo

Eneida - Livro segundo

Então outro espetáculo, maior e muito mais terrível, foi quando duas serpentes vindas do mar enlaçam os dois filhos de Lacoonte, que dizem que morreu tentando socorrer os filhos.
Abrimos as muralhas da cidade para a entrada da máquina fatal, sem sabermos que dentro dela havia homens treinados para uma grande desgraça. Todos festejam e se divertiam, mas foi durante a calada da noite, quando os troianos cansados e dormindo foram surpreendidos pela invasão dos gregos que saiam de dentro do cavalo prontos para incendiar a cidade e matar seus moradores. Por toda a parte havia terror e muito sangue derramado, em meio ao tumulto encontro-me com alguns guerreiros, onde decidimos a lutar, matando alguns gregos usando suas próprias armas. Protegidos pela escuridão da noite, travamos muitos combates, mas sem o auxílio dos deuses, com nada se pode contar! Ai de mim!

Então já por ultimo de toda essa travessia Enéias narra.
E logo que atingi o liminar da morada paterna, meu pai, que desejava levar primeiro para os altos montes, recusa sobreviver á queda de Tróia. “Vós”, diz ele, “cujo sangue ainda não sofreu o peso da idade, vós, fugi da pressa...
Anquises persistia em tais propósitos e permanecia e permanecia inabalável, fundimo-nos em lágrimas diante dele, eu minha esposa Creúsa, Ascâno e toda a casa, suplicando ao pai que não perdesse a sorte que nos premia. Ele recusa, e permanece com a mesma disposição no mesmo lugar.
Novamente quero empunhar as armas e, na minha grande dor, desejo a morte! Ai me rodeia novamente com ferro; e já introduzida a Mao esquerda na alça do meu escudo, quando minha esposa, abraçando meus pés, me de tem no limar e me estende meu filho, o pequeno Iulo: “Se partes para morrer, leva-nos também contigo para tudo o que suceder; mas se, experimente, pões alguma esperança nas armas que ora empunhas, defende, primeiro, esta casa.
Mais meu pai Anquisese ergueu com alegria seus olhos para os astros e estendeu as mãos