embriologia

2385 palavras 10 páginas
Introdução
A obstetrícia atual vale-se, com grande êxito, da indução do parto para evitar ou minimizar riscos materno-fetais, bem como contribuir para a diminuição da incidência de cesarianas.
A incidência de cesárea atingiu 29,1% nos Estados Unidos em 2004, aumento de mais de 40% desde 1996, a mais alta taxa já registrada naquele país. Em nosso meio, em 2005, a taxa era de 44,2%, conforme estatística do Ministério da Saúde. Os dados do Ministério da Saúde mostram que essa porcentagem é maior em regiões mais desenvolvida e entre pacientes que utilizam planos de saúde, hospitais particulares e conveniados. A realização da primei­ra cesárea é frequentemente determinante da indicação da iteratividade, isto é, sua repetição. Para demonstrar isso, há o exemplo dos Estados Unidos, no qual a realização de parto normal após cesárea declinou de 13% entre 2003 e 2004 e, quando comparado a 1996, o declínio atingiu cerca de 67%. Em 2004 a incidência foi apenas de 9,2%.2 Não temos dados nacionais que possam mostrar essa realidade. A mudança de atitude reflete provavelmente o temor associado à morbidade e mortalidade associadas ao parto vaginal após cesárea. A maioria dos efeitos adversos tende a ser atribuído ao risco de ruptura que essa cicatriz uterina prévia possa oferecer. Conse­quentemente, este risco representa um dos principais fatores para a manutenção de níveis elevados deste tipo de indicação de cesárea em nosso meio, apesar das evidências científicas disponíveis considerarem nível A (altamente recomendável), oferecer a tentativa de parto vaginal após cesárea (TPVAC) para a maioria das mulheres com cesárea anterior com incisão uterina
A incidência de indução do parto, por outro lado, vem au­mentando em todo o mundo, devido a fatores diversos, desde o desejo da parturiente à indicação médica expressa, como em casos de condições consideradas de risco para a mãe ou feto. A indução do parto inicialmente com colo desfavorável torna o procedimento prolongado,

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