Embalsamento

Embalsamento

Introdução Foi utilizada pelos incas, gregos, egípcios e romanos, sendo a forma mais simples de conservação artificial de cadáveres. Utilizam-se no processo substâncias aromáticas ou balsâmicas, de onde deriva o nome embalsamento. O Conselho Federal de Medicina, através da Resolução CFM nº 16, de 20/05/88, normatizou como da exclusiva competência do médico a execução e a fiscalização da prática de formolização ou embalsamento de cadáveres, podendo outros profissionais dela participar, desde que na qualidade de auxiliares. Tal lei é justificada pelos inúmeros interesses e requisitos de ordem sanitária que envolvem o processo de conservar o corpo humano inanimado. Além do diagnóstico e do conhecimento da causa da morte, também é necessário o conhecimento anatômico e dos líquidos administrados nessa prática. Ainda na parte legal, é necessária a autorização da autoridade sanitária estadual para para a execução da conserva do corpo e também do preenchimento de uma ata de embalsamento de cadáveres, na qual devem constar as assinaturas da autoridade sanitária, da autoridade policial (nos casos de morte violenta), do médico que atestou o óbito, do médico embalsamador e de um representante da família do morto. Toda essa burocracia é explicada pelo fato de as técnicas de conservação não terem como proposta apenas a introdução de líquidos conservdores nos vasos do cadáver, mas impedir o avanço dos fenômenos cadavéricos transformadores, preparar o corpo para o seu transporte de acordo com os regulamentos sanitários nacionais e internacionais. Por fim, o Conselho Federal de Medicina ainda afirma que “a realização de tais atos em hospitais, sem direção e a supervisão médicas, implicará responsabilidade para a administração hospitalar e para os agentes executores do ato.”

Técnicas

Atualmente, o embalsamento consiste em introduzir, nos vasos do cadáver, líquidos desinfetantes, conservadores e de alto poder germicida. Antes de tudo, é importante