Elaboração e expressão da síntese do conhecimento
Neste capítulo o autor Celso Vasconcellos vem colocando a elaboração sintética do conhecimento, à expressão, à implicação e à transferência.
Segundo o autor, o aluno utiliza novos elementos dispostos pelo professor e faz novas relações, complementando ou negando o conhecimento anterior, permitindo que o aluno construa um conhecimento mais elaborado.
A expressão do conhecimento ajuda o aluno na concretização da síntese. Se a expressão se materializa através da fala, a socialização provoca a correção de possíveis erros encontrados. Se ela se materializa através da escrita, pode ajudar para que a síntese seja mais elaborada e tenha maior perfeição, ao contrário da síntese falada.
A socialização entre o educador e o educando se consolida quando há a expressão continuada das representações das sínteses elaboradas pelos educandos. Quando as representações sintéticas são expostas e comentadas em sala de aula, há uma socialização entre os alunos, como também entre esses e um novo conhecimento que pode ser reconstruído naquele momento.
Através da observação da expressão dos alunos em torno da problematização abordada, o professor pode verificar se o aluno atingiu um grau de síntese satisfatório na construção do conhecimento.
O educador também pode solicitar algumas formas de expressão da síntese elaborada pelos educandos, como, por exemplo, pode pedir uma síntese em grupo, promovendo a interação social durante a elaboração. E pode ainda pedir que os alunos, a partir da síntese em grupo, construam uma síntese individual.
Faz-se importante perceber que nem todos os alunos são capazes de atingir o estágio da síntese e que mesmo com a ajuda do professor alguns sentem dificuldades e limitações na elaboração da mesma.
Se a construção do conhecimento é ajustada à realidade social, é possível alegar que o ser humano ao possuir e construir conhecimento é capaz de modificar a sua realidade através da socialização e de sua