educação

Nesse resumo destacam as ideias principais de José Luiz de Paiva Belo com relação à questão das rupturas marcantes na história da educação brasileira, períodos jesuítico e pombalino. O autor inicia admitindo que essa história evolui em rupturas e que não difícil de ser entendida e compreendida. Em seguida, destaca que com a chegada dos Portugueses ao Brasil, ocorre a primeira e grande ruptura, tenho em vista, que a educação que trouxeram tinha um padrão de educação próprio da Europa, com marcas repressivas em se modelo educacional. Logo, enfatiza uma nova ruptura: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. No período jesuítico o ensino era baseado em princípios morais, em costumes, na religiosidade europeia e em métodos pedagógicos. N o período pombalino o ensino passou a ser disperso e fragmentado, baseado em aulas isoladas que eram ministradas por professores leigos e mal preparadas, conhecidas como aulas régias1. Dessa maneira, cobrava-se o subsídio literário2, imposto colonial destinado para pagar as aulas régias, para o pagamento dos ordenados aos professores e para manutenção dos ensinos primário e secundário. A terceira ruptura se dá com a vinda da Família Real, momento este, em a educação continuou a ter importância secundaria, ocorrendo também, a prioridade de uma educação que atendesse aos interesses do Estado. Com a Proclamação da República, a educação não sofreu nem processo de evolução esperado. Portanto, vale mencionar, que até os dias de hoje, muito pouco se fez no planejamento educacional brasileiro e que, observando todos os períodos, a educação foi sempre pensada como um método de domínio, de poder e de status.

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