Educação popular.

1º - Quando ele diz que a educação dirigida às classes populares na América Latina não é linear, está querendo dizer que ela não é sistematizada e que esta sempre mudando, pois algo linear não muda, segue sempre uma forma, um modelo; um exemplo de algo linear é um trem, pois ele esta sempre no mesmo caminho, no mesmo percurso, torna – se até a ser previsível, lógico.
2º - O modelo hegemônico tem a intenção de através da educação moldar a população no padrão que eles visam como ideal; criar pequenas unidades de organização, seguindo o seu molde de educação, para que assim seja mais fácil a “manipulação” da sociedade; enquanto o objetivo da educação popular é de fortalecer as próprias organizações locais, emancipar a sociedade.
3º - A participação popular acontece com a inclusão da comunidade e sua cultura na educação que será dada ao educando, aonde o seu (do educando) ponto de referência será sua realidade.
4º - Um dos pontos fundamentais da disjunção entre os programas sociais populares e os programas de educação popular é que os programas sociais populares têm o seu príncipio operacional na pessoa do sujeito subalterno e o seu fim nos grupos e organizações que ela gera na comunidade, enquanto os programas de educação popular têm o seu inicio operacional nas unidades populares de representação da vida comunitária e têm o seu fim na ampliação do poder dessas unidades de trabalho popular.
5º - A educação é por si só uma forma de poder e o que da sentido humano a ela é a possibilidade de não ser apenas um meio de compromisso de educadores com um projeto de humanização libertadora por meio do trabalho político do povo, mas também de reproduzir – se como um movimento pedagógico.
6º - A educação para o povo, educação popular, visa fazer do sujeito popular um outro educado, um sujeito instruído, onde o educador está numa constante transferência e ou troca de conhecimento com o educando, tornando o educando um sujeito mais participativo na sociedade, com opinião