Educação da Mulher

EDUCAÇÃO DA MULHER A epígrafe do capítulo ilustra claramente a discussão que irá ser colocada em relação ao tema, a mulher é, conotativamente, construída aos poucos, à medidad em que a sua mente vai sendo modelada de acordo com os parâmetros sociais. Quando se cria a propriedade privada, há a “condenação” da mulher à ser confinada ao lar, dedicando-se integralmente aos afazeres domésticos, ao casamento, aos filhos, a tudo que tenha quaisquer relações com o domicílio. É neste contexto que a mulher começa o seu histórico de subordinação aos indivíduos do sexo masculino, que agora passam a administrar os seus direitos e deveres e até mesmo os desejos que tinham. Pode-se afirmar que, chegada a propriedade privada, a figura feminina passa a integrá-la, não no sentido de apenas fazer parte, tendo em vista a dedicação que ela devia ter a esta, mas ded ser verdadeiramente este bem particular, considerando o quão eram submissas ao esposo. Maria Lúcia Arruda (0000) contradiz o pensasmento da existência de traços universais an personalidade feminina que permitam prever, de maneira absoluta, o que são características normais à índole de uma mulher. No entanto, as sociedades em geral, buscam a montagem de um perfil que permita dizer um “modo correto”, o qual a mulher deveria incorporar ao seu comportamento sem nenhuma resistência. Mas o equívoco está justamente na inflexibilidade que acompanha a criação desse modelo, pois ele visa ter uma mulher previsível, que ela aja dentrto dos paradigmas impostos à sua pessoa, ou seja, com o modello supostamente teríamos como apontar, isto é distinguir com enorme facilidade, o comportamento normal do anormal apresentados pelo sexo feminino. Numa espécie de tentativa de manipulação do pensamento feminino, são criadas uma variedade de mitos, buscando alienar a mulher, convencendo-lhes do benefício de se ser mulher dentro do modelo da época. Pois se sobressairiam na questão do emotivo, do seu instinto materno, contudo estes