EDUCAR E CUIDAR: EIXO NORTEADOR DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

1947 palavras 8 páginas
1. INTRODUÇÃO

Ao falarmos de cuidar/ e o educar na Educação Infantil temos que buscar a concepção inicial de infância. A expansão da revolução industrial foi um fator que contribuiu para a conquistada identidade social da criança. Desde os anos 70, discutia-se a necessidade de criar um documento que fosse além das estruturas da Declaração Universal dos Direitos da criança, publicada pela ONU (Organização da Nações Unidas – 1959), dessa discussão foi criada a Convenção dos Direitos da Criança (1989), ratificada pelos governos no mundo e, no Brasil, publicada pelo Decreto 99.710, de novembro de 1990. A Constituição federal do Brasil (1988). Afirma dos direitos da criança, entre eles, o direito à Educação Infantil, incluído no Inciso IV do artigo 208, o qual explicita que: “O dever do Estado com a educação será efetivado(...)”. A Educação passa ser um direito e não mais um meio para atender as necessidade do país. Os direitos da infância constituem em 3 dimensões: proteção (negligência, maus-tratos, violência e discriminação), provisão (alimentação, habitação, saúde e assistência, e educação), participação (decisões próprias, acesso a informação, liberdade de expressão e opinião). A criança é vista como sujeito de direito social. As Diretrizes Curriculares nacionais para Educação Infantil (DCNEI) se constituem como um desdobramento político-pedagógico da LDB, para a primeira infância, instrumento para a construção de uma Educação Infantil de qualidade, que respeite a dignidade e os direitos básicos das crianças nas instituições , superando a dicotomia assistência e educação. As Instituições de Educação Infantil devem promover, em suas Propostas Pedagógicas, práticas de educação e cuidados que possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/lingüísticos e sociais da criança.

2. A RELAÇÃO CRECHE - CRIANÇA

Admirável capacidade humana essa de

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