Educando-se
Fundada por Pitágoras de Samos, esta escola reúne elementos religiosos e morais às suas conclusões filosóficas, além de utilizar ASTROLOGIA egípcia. Talvez o pitagorismo tenha sido não só uma escola filosófica, mas também uma seita religiosa. A escola defende que o número é o arché.
Pitágoras de Samos (570-490 A.C), fundador da escola, defendia uma doutrina de acentuadas ligações com questões políticas, considerada secreta. Embora secreta, sabe-se que defendiam a imortalidade da alma (metempsicose), que a história era cíclica, e que todos os seres vivos estavam ligados por parentesco. Pitágoras não deixou obra escrita. Podem-se citar três pontos de seus pensamentos: o número era o arché; defendiam a teoria dos opostos e que existiam verdades de ordem matemática (Nunes, 1986; Cabral, 2006; Rezende, 2003).
1.3 ESCOLA ELEATA
A escola eleata desenvolveu-se na cidade de Eleia e seus seguidores são denominados eleatas. Oriundos das classes média e alta construíram uma filosofia que justificava as estruturas sociais - políticas - daquele momento. Com suas respostas, iniciaram o idealismo filosófico.
Zenão de Eléia (490-430 A.C) afirmou que a ocorrência do movimento é impossível, e não passa de ilusão; o espaço é formado por partículas de infinito, é seria impossível se deslocar no infinito. Xenófanes de Colofão (570-475 A.C) dizia que as coisas eram contingentes e a alma é um sopro; defendeu a teoria de um Deus único e contrariou os adeptos das explicações mitológicas; acreditava que a terra era o arché. Parmênides de Eleia (530-460 A.C), primeiro homem a sustentar a esfericidade da Terra, além da teoria de que ela se posiciona no centro do mundo; acreditava que havia dois elementos primordiais: fogo e terra.
1.4 - ESCOLA ATOMISTA
Os filósofos desta escola tentaram sintetizar Heráclito e Parmênides, e acreditavam que o elemento básico do universo era uma partícula, que eles denominaram átomo.
Demócrito de Abdera (460-370 A.C)