Ecologia Animal
Universidade do Algarve
1 de Junho de 2008
Introdução
As plantas e os animais vivem em todas as partes da terra. Cada organismo vive onde as circunstâncias são mais apropriadas para as suas necessidades específicas. Os organismos dentro de uma área interagem um com o outro e igualmente com seu ambiente. As interacções entre organismos influenciam fortemente o comportamento e a ecologia dos organismos. As interacções são definidas como sendo benéficas, prejudiciais ou neutras. Os relacionamentos de mutualismo são interacções que implicam que a planta e o animal estejam beneficiando. As interacções antagónicas são geralmente prejudiciais.
Questões como “qual o número de espécies numa dada área” e “como a riqueza de espécies varia de um lugar para outro”, confrontam frequentemente conservacionistas e gestores que precisam de saber que ares sustentam os maiores números de espécies. Isto leva a que os ecólogos sejam levados a resolver problemas de comparação de diversidade de espécies de áreas ou habitats diferentes.
Contudo, as diferenças nas abundâncias de espécies dentro de comunidades apresentam problemas práticos. O número total de espécies incluídas numa amostra varia com o tamanho da amostra porque à medida que mais indivíduos são amostrados, a probabilidade de encontrar espécies raras aumenta. Assim, os ecólogos não podem comparar a diversidade entre áreas amostradas com intensidades diferentes meramente comparando as contagens de espécies. Ainda mais, nem todas as espécies devem contribuir igualmente para nossa estimativa da diversidade total porque seus papéis funcionais numa comunidade variam em proporção à sua abundância total.
Os ecólogos têm resolvido este problema formulando Índices de Diversidade, nos quais a contribuição de cada espécie é pesada por sua abundância relativa, que significa a proporção do número total de indivíduos numa comunidade que pertence àquela espécie. Dois desses índices são