Eco Brasileira 50 - 78
O governo tinha como meta implementar o Plano Geral de Desenvolvimento Econômico e Social que tinha como objetivos: Alcançar a industrialização pesada, desenvolver o campo e políticas de bem estar social. Para alcançá-los o Estado deveria ter um papel estratégico. A Industrialização pesada seria alcançada por meio do desenvolvimento da infra estrutura (transporte/ferrovia) e indústrias de base (ferro, aço, química pesada, indústria de transportes).
O maior empecilho eram os pontos de estrangulamento que impediam o desenvolvimento da indústria, basicamente transporte e energia. Para contorná-los era necessário implementar as industrias de base.
O governo incentivou o investimento através de isenções tarifárias e impostos, proteção aduaneira e política cambial e de crédito. A responsabilidade pelo financiamento era do estado, apesar de também haver projetos financiados externamente. Contudo esse esquema inicial de financiamento não atraiu empréstimos. Para corrigir isso foi criado o BNDE em 1952 cujo objetivo era centralizar e distribuir todos os recursos (públicos, e privados internos e externos) para os setores estratégicos. Houve também a criação Comissão Mista BR-EUA que fazia a elaboração de projetos de infra-estrutura a serem financiados pelo BIRD e Eximbank. Pelo lado econômico, o governo tentava reduzir a pressão inflacionária gerada pelo desenvolvimento, através de uma política monetária restritiva.
Plano de Metas – Governo JK (1956/60)
Na década de 50 o impulso da industrialização resultou em um novo modelo econômico no país que passou de primário-rural para industrial urbano. O governo JK foi um governo caracterizado por promover a industrialização no país dando continuidade ao processo de substituição de importações direcionado pelo Plano de Metas. Tratava-se de um “conjunto de objetivos setoriais” no qual o crescimento industrial estava estruturado em um tripé formado pelas