ecasses de chuva e a falta d'Água

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Não existe amor em SP, já dizia o Criolo.

Falta água. Falta amor. Falta calor humano nos dias de inverno e palavras de carinho nas tardes solitárias. E sobra o ego inflamado, a ganância disfarçada, a intolerância desmedida.

O medo transborda enquanto a água já nem brota nas velhas nascentes perdidas na imensidão da terra árida. Promessas de um mundo melhor não faltam: amanhã será diferente, vai ter água pra toda essa gente.

A conversa agora é outra: da bancarrota à vida plena. E se engana quem pensa que sobra verdade. A mentira rola solta.

Sobra a diferença entre as pessoas. Ser diferente é normal, eles ensinam. Isso assim não dá. Falta pensar o mundo além do próprio umbigo.

Falta enxergar o outro. Sobra a caridade mesquinha, essa rainha que entra nas favelas para ensinar regras de etiqueta. Enquanto isso, a mesa farta, quer dizer, na mesa falta o pão.

O céu quer chorar, mas não chove. A gente quer amar, mas não ama. A gente quer gritar, mas não grita. Sobra vontade e falta atitude.
O volume de água armazenado no sistema Cantareira apresentou nova queda neste sábado (25), de 13,6% para 13,4% da capacidade total dos reservatórios, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O índice já inclui a segunda reserva técnica, o chamado "volume morto", que começou a ser contabilizado pela Sabesp nesta sexta-feira (24). Antes da adição da reserva, o nível do sistema estava em apenas 3%, o mais baixo da história.

Em nota divulgada ontem, a Sabesp afirmou, porém, que o volume adicional ainda não está sendo bombeado. Isso porque a companhia ainda conta com 28 bilhões de litros da primeira parte da reserva

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