Durkheim

Durkheim, a princípio, mostra a existência da sociedade, e não do indivíduo. Contrapondo-se, portanto, aos utilitaristas ingleses diante de uma concepção liberal ou aos contratualistas como Hobbes e Rosseau, por exemplo. Para os primeiros, a passagem da sociedade pré moderna para a moderna é a passagem do grupo para o indivíduo e por isso, para eles, a divisão social do trabalho rompe com a ideia de totalidade que existia até então

Portanto, para o autor, a sociedade medieval, clânica ou tribal, possui uma coesão social com base na identidade através da solidariedade mecânica. Em outras palavras, há uma consciência coletiva pelo fato de se sentirem pertencentes a um mesmo grupo. Com a ascensão da sociedade moderna, a consciência individual foi tomando seu espaço e a coesão social com base na diferença foi possível diante da solidariedade orgânica, no qual cada “órgão” desempenha suas próprias funções.

Além disso, Comte e Durkheim pensam no sentimento de nacionalidade e pertencimento da nação no contexto de legitimação do Estado. É preciso

Além disso, a educação também é um ponto importante: enquanto Comte acredita na ciência como um meio de controle da natureza para se chegar ao progresso, Durkheim mostra como a educação moral deve ser ensinada a fim de que o sentimento de nacionalidade e pertencimento da nação seja, de fato, instituído no contexto da legitimação do Estado.

ambos defendem as intenções da ordem burguesa: Para Comte, deve-se dar lugar aos industriais para constituir a nação francesa, pois a marcha da civilização mostra que há uma tendência de seu crescimento. Durkheim, por sua vez, coloca que os diferentes profissionais possibilitam a coesão social. Em outras palavras, é preciso um conhecimento técnico e prático para corresponder aos anseios desse Estado burguês proprimente dito. Por isso a educação também é um ponto importante: : enquanto Comte acredita na ciência como um meio de controle da natureza para se chegar ao progresso, Durkheim