Durante e após a 1ªGuerra Mundial

A GRANDE CRISE DO CAPITALISMO. UMA CRISE DE SUPERPRODUÇÃO

Durante e após a 1ª Guerra Mundial, os Estados Unidos passaram a abastecer os países aliados, bem como os países abastecidos pela Europa. Para tal, foi necessário que os EUA desenvolvessem novos métodos de produção. O aumento da produção levou à obtenção de elevados lucros para as grandes empresas que começaram a ver as suas ações a subirem continuamente, o que levou ao enriquecimento de muitos americanos. Ninguém acreditava que o período de prosperidade que se estava a viver poderia um dia terminar. Após a reconstrução dos países envolvidos na guerra, os EUA viram as suas exportações diminuir. Para escoarem a produção, foram adotadas as seguintes estratégias: vendas a prestações, aumento da publicidade e facilidades na obtenção de crédito bancário. Depois de algum tempo, o mercado americano ficou saturado. Os produtos começaram a ficar acumulados nas fábricas levando a uma crise de superprodução. Na tentativa de resolver a crise, os empresários baixaram os preços dos produtos, diminuíram a produção e despediram operários. No ano de 1929, alguns grandes investidores começaram a verificar que alguns grandes sectores industriais americanos começavam a apresentar sinais de crise. Temendo que a diminuição dos seus lucros levasse à queda do valor das ações começaram a vende-las. A atitude de alguns grandes investidores foi seguida por muitos americanos. Esta situação provocou o aumento do número de ações à venda e consequentemente a descida do seu preço. A situação foi-se agravando, a ponto do preço das ações descer abaixo do seu valor real e mesmo assim, não conseguiam comprador - crash na Bolsa de Nova Iorque. Muitos investidores que haviam recorrido ao crédito bancário para comprarem as ações, não conseguiam agora pagá-las, uma vez que as não conseguiam vender. Muitos americanos que haviam contraído empréstimos bancários não os conseguiam pagar por terem sido despedidos. Alguns bancos foram à falência e