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Duas Hipóteses fundamentais
A psicanálise é uma disciplina cientifica instituída por Sigmund Freud há cerca de sessenta anos. Como qualquer outra doutrina cientifica deu origem a certas teorias que se derivam de seus dados de observação e que procuram ordenar e explicar esses dados. Aquilo que chamamos de teoria psicanalítica é, portanto um corpo de hipóteses a respeito do funcionamento e do desenvolvimento de mente no homem. É uma parte da psicologia geral e compreende aquelas que são sem duvida as mais importantes contribuições que se realizaram ate hoje em relação a psicologia humana.
É importante compreender que a teoria psicanalítica se interessa tanto pelo funcionamento mental normal como pelo patológico. De forma alguma constitui apenas uma teoria de psicopatologia. É verdade que a pratica da psicanálise consiste no tratamento de pessoas que se acham mentalmente perturbadas mas as teorias psicanalíticas se referem tanto ao normal quanto ao anormal ainda que tenham derivado essencialmente do estudo e tratamento da anormalidade.
Como em qualquer disciplina cientifica as diversas hipóteses da teoria psicanalítica se relacionam mutuamente. Algumas naturalmente são mais fundamentais que outras algumas estão mais bem estabelecidas que outras e algumas já tiveram grande comprovação e parecem tão fundamentais em sua significação que nos inclinamos a considerá-las como leis estabelecidas a respeito da mente.
Duas dessas hipóteses fundamentais que foram copiosamente confirmadas são o princípio do determinismo psíquico ou da casualidade e a proporção que a consciência é antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos. Para expressar essa ultima afirmação em palavras algo diferente podemos dizer que de acordo com a teoria psicanalítica os processos mentais inconscientes são de grande freqüência e significado no funcionamento mental normal bem como no anormal. Esse primeiro capitulo será dedicado a consideração dessa duas hipóteses

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