Drogas psicoativas
A Criminalização do uso de drogas, bem como o processo de patologização do usuário, são consequência de políticas públicas que fundamentam suas ações sobre o princípio do estatuto punitivo brasileiro, que concebe o usuário como indivíduo que lesa o estado e as leis brasileiras, sendo que na realidade o consumo de drogas é um ato auto-lesivo. A patologização se dá mediante a negação do indivíduo usuário como cidadão, alegando-se que, a partir do momento em que se envolve de forma criminosa com o uso de drogas, se torna não merecedor de assistência por parte do governo. Ou seja a maneira que é construída as legislações, contribui para a não-intervenção do estado nos problemas relacionados a droga adicção, o problema é do próprio usuário, que é visto como doente, e é doente por seus próprios atos.
O autor defende que as políticas públicas devam tratar o usuário de drogas como cidadão portador de direitos, e que haja políticas assistenciais que não