Doze Homens e uma Sentença, Resenha Critica
Curso de Direito
Acadêmico: Eduardo H.P.W.
Doze Homens e uma Sentença
Doze homens e uma sentença (1957) retrata o julgamento de um menino, que é acusado de assassinar o próprio pai, por 12 jurados que foram designados a chegar a um veredito em unanimidade de culpa ou inocência. O filme se passa em Nova Iorque, em um dia muito quente e quase que inteiramente na sala do júri. Inicia-se com o fim das apresentações do julgamento, o juiz ‘’libera’’ os jurados para chegarem a um veredito de forma a todos estarem de acordo ou não com a culpa do menino sobre o assassinato. Assim começa um debate longo sobre as causas em si do crime, gerando assim muitas divergências no decorrer do filme entre os jurados, mas para realmente chegarem a esse veredito teriam que deixar de lado a arrogância, preconceito e a indiferença sobre o caso.
Este filme busca de forma ampla vários pontos de vistas a cerca de um único julgamento, porém analisa-se de forma parcial a indiferença de alguns dos jurados. A predominância da indiferença, de alguns dos jurados quanto ao julgamento, é o que mais prevalece no inicio da colocação das ideias; muitos deles deixam de lado o fato de julgar o menino de forma a ser inocente e ‘’batem o martelo’’ acusando-o antes de realmente analisarem os fatos. Esses jurados que deixam de lado a análise, vão repudiando cada vez mais o jurado ‘’oito’’, que de certa forma não foi indiferente e agiu de forma a evitar que um ‘’inocente’’ fosse levado a pena de morte. Com o decorrer dos argumentos em destaque esses jurados que foram primeiramente indiferentes, vão se pautando na ideia de que o menino realmente é inocente, tentando assim complementar alguns dos argumentos deixados pelo jurado ‘’oito’’.
O filme busca de forma geral demonstrar a relação dos acontecimentos do filme com o cotidiano, evidenciando o preconceito algumas vezes, a indiferença que de certa forma ocorre em muitos casos rotineiros; que basicamente demonstra