doutora

Escolhi ser professora de História por acreditar na prática do ensino como principal veículo democrático, significando processo de construção de sujeitos conscientes e cidadãos críticos. Assim, como professora apaixonada pela riqueza que o ser humano representa, na sua diversidade cultural, acredito que o ambiente educacional é o melhor lugar para o amadurecimento e crescimento tanto humano, quanto intelectual. Nesse sentido, não acredito na transmissão do conhecimento, mas sim a atuação enquanto mediadora e interessantíssima e enriquecedora, ensejando uma satisfação profunda ao representar uma oportunidade de continuidade . Nada é mais gratificante do que participar da formação intelectual, humana identitária, auxiliando os educandos na travessia e definição de suas histórias . Quanto pensamos no encontro e conflito de gerações , sabemos das mudanças que fazem parte do processo de enriquecimento do ser humano. Nesse sentido, existem mudanças que representam a transformação da sociedade diante da tecnologia e do acesso à informação . O mundo globalizado arquiteta uma pluralidade de mídias , assim como , a alteração na experiência dos educandos com o tempo. Como diria Drummond , “o tempo é sempre menos nunca mais”. Dentro disso, aos alunos inscritos nesse contexto teriam que ser oferecidos suportes didáticos diferenciados, aulas dinâmicas, no entanto esses recursos e essas mudanças precisam ser feitas pela coletividade e partir de políticas públicas de incentivo a novas práticas educacionais com maciços investimentos no setor . Assim , ainda existe um currículo oculto , como afirma Tomás Tadeu , tradicional , que muitas vezes inviabiliza o desenvolvimento de uma prática que dialogue com o contexto da escola do século XXI , promovendo o sócio-interacionismo . Outra questão importante é a inversão de valores diante do capital , sendo a educação e as pessoas mais voltadas para o ter do que o ser , o que se reflete na sala