Domus
As domus são casas individuais típicas das cidades mediterrâneas, com um ou dois andares, fechada na parte externa e abertas para os espaços internos. Compreendem uma série de locais de destinação fixa, agrupadas ao redor do atrium e do peristilium, e ocupa uma superfície de 800-1000 metros quadrados.
Eram casas particulares, onde moravam os cidadãos mais ricos no tempo do Império Romano. Em Roma estas se espalhavam pelos pontos mais altos da cidade, as colinas.
As casas romanas possuíam duas utilizações distintas ao longo do ano. O inverno era vivido no Atrium, com o sol a penetrar pelo Compluvium, e o verão era aproveitado à sombra fresca da galeria do Peristylium.
O mobiliário romano era escasso, mas isso era compensado pela riqueza dos materiais com que a casa era construída e decorada: chão de mosaico (aquecido por um sistema de aquecimento central) paredes de mármore ou decoradas com belas pinturas.
Na Domus, cada divisão tinha uma função específica, de acordo com o que se segue.
Fauces: Pequeno corredor de entrada.
Vestibulum: Compartimento de entrada , pequeno, com mosaicos ou pinturas murais.
Atrium: O espaço central da domus e o núcleo social da residência. Era construído com todo o esplendor e magnificência que a riqueza do dono permitia. Um cômodo ricamente decorado, no chão se assentavam mosaicos elaborados e nas paredes, pinturas e afrescos. Era em torno do Atrium que se desenvolvia os outros cômodos da casa, e era o atrium que fornecia a luz natural e ventilação às divisões que o circundavam. Suas características mais evidentes era uma abertura superior (compluvium) que permitia a entrada da água da chuva que caía num pequeno tanque (impluvium), ligado a uma cisterna destinada a armazenar essa água.
Compluvium: uma pequena abertura no telhado, feito para permitir a entrada de luz natural em todos os cômodos da casa.
Impluvium: rasa bacia de mármore, ricamente esculpida e decorada com figuras em relevo. Era destinado à coleta da