DOMINIOS MORFOCLIMATICOS

- Em qual domínio está inserido o Pólo em que você está inscrito?
O pólo em que estudo é o de Alterosa localizado no sul de minas e o domínio morfoclimático é o de “Mares de Morros.” Com fortíssima e generalizada decomposição de rochas, densas drenagens perenes, extensiva mamelonização, agrupamentos eventuais de “pães de açúcar” em áreas mal diaclasadas, planícies de inundação meandricas, extensos setores de solos superpostos. Este domínio apresenta um relevo acidentado que forma montes com a aparência de “meias laranja” e, originalmente vegetação exuberante da floresta pluvial. Seu nome decorre exatamente da feição que as formas de relevo conferem a paisagem, olhando a alguma distancia lembra um mar com ondas. São formados pela ação das intempéries e da erosão em terrenos cristalinos, o clima tropical e as chuvas abundantes na estação do verão contribui muito para o intemperismo nestas regiões, ocasionando maior instabilidade nas encostas. O domínio dos mares dos morros é a área com maior concentração da população brasileira chegando a um total de 90%. A forte ação antrópica nesta região resultou no desmatamento quase total da floresta pluvial atlântica ou mata atlântica, restando apenas algumas manchas da vegetação original. - O que são áreas nucleares e zonas de transição?
Aziz Nacib Ab’Saber usou os conceitos de “áreas nucleares” ou “área core”, e de “faixas de transição” para descrever cada domínio morfoclimático do Brasil.
- Áreas nucleares: refere-se a porção territorial onde predominam as características principais de um bioma, ou seja, é a área onde os conjuntos faunístico e florísticos de um ecossistema formam uma paisagem homogênea e que reúne as principais características fisionômicas deste bioma. Somente as áreas core tem individualidade plena, apresentando feições geomórficas originais sublinhadas por fatos climatobotânicos específicos. Por outro lado, são elas complentadas de modo intimo por fatos de ordem hidrológica e pedogênica, mínios