domestificaçao bovina

875 palavras 4 páginas
A história de Wellington Menezes de oliveira, o psicopata que invadiu uma escola em Realengo e atirou em várias crianças, deixando várias vítimas fatais, começa a ser contada pela imprensa. Como eu já disse, depois de morto fica mais fácil vê-lo como um doente mental.
Esse psicopata lembrou-me de um conhecido antigo, completamente maluco, daqueles que sentem orgulho em dizer que são doidos.
Durante a viagem, o infeliz teve a péssima idéia de sentar-se ao meu lado. Eu sabia que não deveria contrariar um homem de dois metros de altura, por isso fui ouvindo a história dele.
Ele me disse que trabalhava na APAE, depois me contou de todas a religiões às quais havia participado. Fiquei curioso em saber porque ele mudava tanto de religião, o que o levava a esta atitude tão incomum.
Ele me contava os detalhes de cada religião, o empenho feito para desenvolver cada ideologia com as quais tinha contato.
Perguntei-lhe se havia sido expulso de todas elas, em tom de deboche, é claro.
Ele me respondeu que quando não o expulsavam, ele é que expulsava eles, também em tom de deboche.
Ele me falou sobre as viagens que eram feitas em gnose, sobre os espíritas, católicos, protestantes, Assembléia de Deus, Universal, Deus é Amor, Batista, Metodista, LBV, Presbiteriana, e outras, e os detalhes de cada religião pelas quais ele passou.
Não havia uma religião sequer que ele não houvesse conhecido, mas faltou-lhe disciplina para continuar.
Na minha opinião, a história de Wellington Menezes será bem melhor contada, e está me surpreendendo.
No início eu não entendi o porque de se investigar a vida de um morto, será que investigam a vida de todos os malucos homicidas que aparecem? - Claro que não.
O problema é bem mais sério do que parece, a chacina do realengo traz de volta a velha paranóia de conspiração. A idéia de uma pessoa que vence a morte por um ideal, pode ser muito bonita mas, na chacina do Realengo, pode assustar, traumatizar.
Ficou comprovado que Wellington Menezes

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