Doença branquial em peixes
INTRODUÇÃO
O trabalho disposto a seguir, refere-se a uma bacteriose, causada em peixes. É provocada por bactérias filamentosas (Mixobactérias) dos gêneros: Flavobacterium (a mesma que causa a columnariose), Myxococcus, Chryseobacterium e a apontada como mais significativa: o Flavobacterium branquiophilum.
Onde as brânquias do animal são atacadas, afetando assim sua respiração causando transtornos na osmorregulação, respiração e intoxicação pela amônia acumulada no organismo. É uma doença crônica que se manifesta progressivamente em diversas espécies de peixes sendo mais reportada em salmonídeos e na família Ciprinidae. Portanto, carpas, caudas-de-véus, paulistinhas entre outros estão inclusos nesta estatística.
Respiração dos peixes.
Quase todos os animais dependem de um fornecimento adequado de oxigênio esses animais são chamados aeróbios. Os que não dependem de oxigênio para sobreviver são chamados anaeróbios.
A maioria dos peixes respira através das brânquias, mas, durante a fase larval, as trocas gasosas ocorrem através da pele. Este processo é possível porque na larva existe uma grande superfície em relação ao volume corporal e não há escamas ou outros tecidos que representem uma barreira contra a difusão. As larvas de algumas espécies apresentam uma “camada vermelha”, rica em mioglobina, ao longo do corpo, logo abaixo da pele. Aparentemente essa camada auxilia na captação de oxigênio.
Normalmente, espécies mais ativas tem uma área branquial maior do que espécies com pouca atividade. As brânquias são divididas em quatro arcos branquiais de cada lado da faringe e este, por sua vez, são formados por duas fileiras de filamentos branquiais. Os filamentos branquiais.
Bactérias e bacterioses
As doenças de origem bacteriana são as principais responsáveis