Do Paradoxo entre Amor e Paixão

1185 palavras 5 páginas
Introdução

Bem, é muito difícil falar sobre amor, principalmente em tempos atuais onde a influencia do Romantismo (séc XVIII) mudou a percepção de vida de todos nós, esta compilação de pensamentos é um pequenina tentativa de responder a uma pergunta que em sua simplicidade se mostra engenhosa e complexa...afinal de contas: qual é a diferença entre o amor e a paixão ?

(a estrutura dos textos é bem bagunçada, seguindo uma linguagem que passa de filosófica para cotidiana de uma linha para outra, dependendo do meu humor)

Da Luxúria possessiva, Le Pathos (paixão)

A Paixão é uma doença que acomete o pensamento de uma pessoa e a torna obcecada por outra pessoa, criando um vício incontrolável que busca penetrar em todos os mistérios da pessoa amada: suas formas, seu corpo, seus hábitos.

Trata-se de um anseio desmedido, uma visão perturbada que invade o coração dos infelizes. Tornam-se ineficazes e dispersos. Esses infelizes deliram em abraçar, conversar, beijar e deitar-se com o ser amado, mas jamais conseguem fazê-lo plenamente (por várias razões), e essa impossibilidade é essencial na dinâmica do desejo perturbado. Corpo e alma estremecem anunciando a febre da distância.
O amor romântico nada tem a ver com felicidade, Por isso sua tendência a destruir o cotidiano, estremecendo-o, porque senão o cotidiano o submeterá ao serviço das instituições sociais como família, casamento e herança patrimonial, matando-o.
Por isso, os medievais diziam que o amor (como forma de paixão) não sobrevive ao cotidiano. O cotidiano respira banalidade e aspira à segurança, e a paixão se move em sobressaltos e abismos. Uma pessoa afetada pela paixão não pensa bem.
Nem todo mundo sofrerá da "maldição de amor", como diziam os medievais. Muita gente morre sem saber o que é essa doença.
Um dos males da época brega em que vivemos é achar que todo mundo seja capaz de amar como se este fora um direito do cidadão. Com a idade e o estrago que o cotidiano faz sobre nossas vidas e suas

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