do padraodo gosto david hume

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A filosofia de Hume
O grande ideal de Hume é demonstrar como o entendimento humano funciona.
Assim, a estética também é uma questão de gosto. Por ser um feixe de percepções a, mente humana, podemos distinguir facilmente sentimentos e percepções.
Para Hume, “mesmo os homens de parcos conhecimentos são capazes de notar as diferenças de gosto dentro do estreito circulo de suas relações, inclusive entre pessoas que foram educadas sob o mesmo governo e quem desde de cedo foram inculcados os mesmos preconceitos”
(HUME, 1973, p. 315).
No entender de Hume “a capacidade de perceber de maneira mais exata os objetos mais diminutos, sem permitir que nada escape à atenção e à observação, é reconhecida como a perfeição de cada um dos sentimentos e faculdades” (HUME,
1973. p. 319). Assim, a sensibilidade consiste em perceber a variação das pequenas diferenças de paladar, “de maneira semelhante, a rápida e aguda percepção de beleza deve ser a perfeição de nosso gosto mental, nenhum homem pode sentir-se satisfeito consigo mesmo se suspeitar que lhe passasse despercebida qualquer excelência ou deficiência de um discurso”. Contudo, é essa capacidade de percepção que torna o ser humano mais nobre, ou seja, “a delicadeza do gosto pelo espírito ou pela beleza será sempre uma qualidade desejável, porque é a fonte de todos os mais finos e inocentes prazeres de que é suscetível da natureza humana”
(HUME, 1973, p. 319).
Portanto, Hume entende que a pratica é indispensável para o bom exercício da arte e a compreensão da beleza. Com efeito, procura eliminar todo o tipo de pré-conceito e definição a priori de arte e beleza, o habito se sobrepõe a tudo isso.
Impressões e ideias
O ponto de partida da teoria do conhecimento de David Hume (1711-1776) é uma classificação de tudo aquilo que se dá a conhecer como sendo de dois tipos: impressões e ideias.
Cada um admitirá prontamente que há uma diferença

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