DIÁLOGO MÉNON: IDENTIDADE E IMANÊNCIA?

1830 palavras 8 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Curso de Filosofia
Luciano de Almeida Peruci - RA 234523
DIÁLOGO MÉNON: IDENTIDADE E IMANÊNCIA?
São Paulo
2012
LUCIANO DE ALMEIDA PERUCI
DIÁLOGO MÉNON: IDENTIDADE E IMANÊNCIA?
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Lógica I do curso de Filosofia do Centro Universitário São Camilo, ministrado pelo professor Pedro Monticelli, como avaliação para efeitos de Exercício Domiciliar.
São Paulo
2012
Professor representante da International Plato Society para a América Latina, doutor em Filosofia pela Universidade de Paris (Sorbonne), Francisco Bravo é professor de filosofia grega na Universidade Central da Venezuela. Entre suas publicações, estão "Teoría platónica de la definición" (1987) - com segunda edição lançada em 2002 -, "Introducción a la filosofía de Platón" (1990) e "Estudios de filosofía griega" (2001). Seu artigo “Menón: la ontologia de la definicion en el menón” foi publicado na Revista Hypnos, de número 13, em 2004.
Nas 12 páginas deste artigo o autor argumenta que, já em Mênon – que é um dentre os diálogos menores de Platão –, há uma ontologia, examinando quais seriam as características desta ontologia nascente “ainda muito próxima da socrática, que é uma ontologia (implícita) da imanência, e já anunciando a dos dois mundos” (tradução nossa) (BRAVO, 2004, p. 41). Em concomitância, Bravo identifica os primeiros traços que posteriormente, no diálogo Sofista, serão críticas à ontologia rival à sua, isto é, à ontologia de Górgias e de Antístenes. Não é penoso ao leitor identificar, por exemplo, certa ironia quando Sócrates refere-se à sabedoria de Górgias, capaz de fazer apaixonados entre alêuades e tessálios e que infunde o
“costume de, se alguém fizer uma pergunta, responder sem temor e de maneira magnificamente altiva, como é natural aqueles que sabem, visto que afinal ele próprio se oferecia para ser interrogado, entre os gregos, por quem quisesse, sobre o que quisesse, não havendo ninguém a quem não

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