Ditadura militar

2010
1 INTRODUÇÃO

Toda e qualquer sociedade vitimizada por uma Ditadura Militar vê o seu direito de liberdade cerceado, assim como tantos outros direitos que hoje, felizmente, são garantidos pela própria Constituição Federal de 1988. Essa forma de governo totalitário extingue a participação política da sociedade, controlando-a e mobilizando-a através de inúmeras campanhas positivas acerca do sistema e também através de repressão. A Ditadura Militar ocorreu no Brasil com a destituição de João Goulart e todo o poder do país passou a ser exercido apenas pelos militares, os quais monopolizaram o governo e iniciaram uma série de retaliações aos opositores dessa nova forma de governo. Na era da ditadura, que se iniciou no Brasil em 1964, inúmeras mudanças acontecem: o presidente não mais é um cidadão escolhido pelo povo através do voto secreto e direto, mas um general do Exército, escolhido pelas Forças Armadas; é vetado o direito de aderir a uma greve por parte dos trabalhadores; a censura é fortemente marcada, principalmente em relação àqueles que utilizavam a arte como instrumento de protesta; além, obviamente, de tantas outras situações. Desse modo, é inegável o quanto a ditadura foi maléfica para a consumação dos Direitos Humanos e da Cidadania, fortemente garantidas pela Constituição Federal de 1988. O presente trabalho tem como escopo principal contextualizar a realidade brasileira na período da ditadura militar, analisando as diretrizes da política social da época e enfatizando o papel do assistente social frente a essa realidade. Nessa perspectiva, serão apresentados o surgimento da necessidade de uma nova prática do assistente e os mecanismos utilizados para o processo de renovação da profissão.

2 DESENVOLVIMENTO

Durante os 21 anos de Ditadura Militar, o povo brasileiro vivenciou a negação dos Direitos Humanos e a intensificação das questões sociais, nas quais eram visíveis a instalação do desemprego ( com todas as suas principais