Direitos de privacidade e intimidade

O homem possui dois tipos de vida em uma sociedade, uma delas seria a vida pública que ele compartilha com a sociedade, e a outra seria a vida privada que é aquela em que ele se restringe um pouco mais, mantendo relações mais pessoais, que ele compartilha apenas com sua família, com seus amigos, entre outros, mas para que haja essa exclusividade de sua privacidade e intimidade em sua vida existe uma lei na constituição brasileira no capítulo I (dos direito e deveres individuais e coletivos), do título II (dos direitos e garantias fundamentais), dispõe no art. 5º:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a hora e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Onde privacidade e intimidade são dois conceitos que se diferem por meio da teoria dos círculos concêntricos, em que teríamos um círculo maior, que seria a privacidade, e outro menor, que representaria a intimidade. A privacidade seria tudo aquilo que o cidadão não quer que seja de conhecimento público, mas podendo escolher determinados indivíduos (família e amigos) para participarem dessas suas particularidades, já a intimidade seria a parte mais essencial da privacidade, sendo algo que só diz respeito única e exclusivamente à pessoa. A disciplina dos direitos à privacidade e à intimidade foi sendo construída lentamente, ganhando destaque mesmo com o constitucionalismo. Um bom exemplo para se dá quanto a essa lei que está em nossa constituição seria o caso de Carolina Dieckmann, conceituada uma grande atriz no cenário brasileiro, em que suas fotos nuas foram publicadas na internet, onde nesse caso não houve a autorização da atriz dessas fotos serem publicadas, sendo assim uma invasão a sua privacidade e de violação a sua imagem, tendo no final do caso a punição dos culpados que invadiram seu computador e divulgaram as fotos publicamente e foi criada a lei "Carolina Dieckmann", ela altera o código penal tipificando como infrações