Direito
O próprio pai os condena à morte. Na sua função pública, não poderia agir de outro modo. (Pág. 9, 2º parágrafo)
O que nos diz o quadro de David? Antes de mais nada, que o público se sobrepõe ao privado. [...] O pai executa o filho, como o filho eventualmente mataria o pai, em nome da cidade. (Pág. 10, 3º parágrafo)
[...] Pequeno Pavel Morozov, um adolescente russo que denunciou o próprio pai ao poder soviético, no começo dos anos 30, por esconder cereais. O pai foi condenado a uma longa pena num campo de concentração, onde provavelmente morreu; já o garoto acabou assassinado na vila em que vivia. Pois Pavel foi instituído como o grande herói do konsomol, a organização de juventude comunista, e estátuas em sua honra se espalharam por toda a União soviética. (Pág. 11, 1º parágrafo)
[...] David já pintara, em 1784-5, o juramento dos horácios. [...] Reza a lenda que Roma e Alba combinaram decidir uma guerra num combate de três jovens romanos, os irmãos Curiácios. Tão logo começa a luta, dois curiácios matam dois horácios. A questão parece resolvida; os curiácios atacam o romano sobrevivente. Ele sai correndo. Mas não é covardia e sim esperteza que o move: seus perseguidores correm em velocidade desigual, eo último Horácio pode a cada etapa parar, enfrentar um inimigo só, matá-lo e retomar a corrida. Assim, ele vence os inimigos de Roma. (Pág. 13 e 14, 3º e 1º parágrafo)
[...] De volta a Roma, o vencedor, encontra a irmã, Camila. Esta, sabendo o que se passou, chora. Era noiva de