Direito

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Leia antes de assinar
Elder de Faria Braga A gerente do banco olha nos seus olhos e fala com sinceridade: “esse contrato pode lhe proporcionar alguma economia se o dólar continuar baixo, mas muito cuidado! Se o dólar passar de R$ 1,90 você vai começar a perder dinheiro e se subir a mais de R$ 2,20 pode levar sua empresa à falência”… Como os gerentes de banco do mundo real nem sempre tomam este cuidado, muitas empresas quebraram, ou quase quebraram, na última explosão do dólar, por terem assinado, sem perceber, complexos contratos convertendo parte de seus empréstimos em opções no mercado futuro cambial. E não são apenas os contratos bancários que contém armadilhas ocultas. Boa parte do lado ruim de advogar para empresas acontece quando você descobre que seus clientes não lhe chamaram para opinar sobre contratos que pareciam simples, mas que na verdade escondiam um enorme potencial para criar o caos. A maior parte dos desastres ocorre porque no meio do contrato existe sempre um pedacinho que o cliente não entende direito e, para não parecer ignorante, deixa passar, pois “não deve ser nada absurdo”… Infelizmente, isso acontece com gigantesca freqüência. Claro que você já ouviu de seu pai o conselho: “nunca assine nada sem ler”. Na verdade, a evidente extensão deste conselho é “nunca assine nada sem ter absoluta certeza de que entendeu tudo”. É sério. Não importa o tamanho das letras, ou do contrato. Não importa o tamanho da obrigação, ou a sua pressa. Leia o contrato inteiro. Marque todas as partes que você não entendeu, ou que não tem absoluta certeza de que entendeu. Verifique com muita atenção quais as suas obrigações e por quanto tempo elas seguirão. Se você não estiver seguro, se o contrato representar uma obrigação de um valor que você não possa perder sem tumultuar sua vida, ou se você estiver cuidando do dinheiro (ou bens) dos outros (como em qualquer cargo executivo, ou como síndico de um condomínio, ou diretor de um clube, por exemplo), procure um

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