Direito

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Afonso Arinos de Melo Franco nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 27 de novembro de 1905. Filho de Afrânio de Melo Franco, advogado e líder político, e neto de Cesário Alvim, figura destacada no Império e na Primeira República.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 1927, e exerceu logo depois o cargo de promotor público na capital mineira. Iniciou a carreira no magistério em 1936, como professor da Universidade do Distrito Federal, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
A carreira política de Afonso Arinos começou em 1947, quando assumiu uma vaga de deputado federal, visto ter sido eleito suplente. Seguiram-se mais três mandatos consecutivos, cujo momento mais dramático ocorreu quando sugeriu, em célebre discurso, pronunciado em 9 de agosto de 1954, que o Presidente Vargas renunciasse. Quinze dias depois o presidente suicidou-se no Palácio do Catete.
De 1956 a 1958, participou do bloco de oposição ao Governo Kubitschek. Elegeu-se senador pelo então Distrito Federal em 1958. Foi senador até 1966, mas afastou-se duas vezes do cargo para assumir o Ministério das Relações Exteriores, no Governo Jânio Quadros e no regime parlamentarista.
Afonso Arinos apoiou a Revolução de 1964. E, em 1986, aos 81 anos, elegeu-se senador pelo Partido da Frente Liberal. Ocupou, desde 1958, uma cadeira na Academia Brasileira de Letras e morreu no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1990.
Foi casado com Ana Guilhermina Rodrigues Alves Pereira, com quem teve dois filhos.
Na amostra da oratória política nacional, duas são as joias. A mais bonita, para se ouvir como se revê "E o Vento Levou", é o discurso do deputado Afonso Arinos de Melo Franco, no meio da crise de agosto de 1954. Foi pronunciado no dia 9, logo depois da morte do major Rubens Vaz, abatido por um pistoleiro contratado para assassinar o jornalista Carlos Lacerda, porta-voz do golpe contra o presidente Getúlio Vargas.
É provável que toda a cultura da atual Câmara dos Deputados caiba na

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