DIREITO

583 palavras 3 páginas
O autor do livro O Caso dos Exploradores de Cavernas, Lon L. Fuller escreveu que no ano imaginário de 4299, cinco componentes da Sociedade Espeleológica adentraram em uma caverna de rocha calcária. Já distantes da entrada da caverna, a mesma teve um forte desmoronamento de terra, o qual bloqueou a saída. Como os exploradores não retornaram, suas famílias notificaram a Sociedade Espeleológica, a qual encaminhou uma equipe de técnicos para tentarem resgatá-los. Durante as escavações houve um deslizamento de terra, matando 10 profissionais.
Os recursos tinham acabado e foi necessário ajuda legislativa para dar continuidade ao resgate, o qual durou trinta e dois dias. No vigésimo dia, os técnicos descobriram que os aprisionados possuíam um rádio comunicador, possibilitando a comunicação entre a equipe de salvamento e os aprisionados, os quais tiveram como seu interlocutor, Roger Whetmore, que imediatamente indagou: poderíamos sobreviver por mais de dez dias sem alimento? e obteve resposta negativa; questionou novamente: e se comêssemos carne humana, sobreviveríamos? e obteve uma resposta positiva. A partir daí, Whetmore propôs o sacrifício de um dos membros do grupo por meio de um jogar de sorte com um dado. Perguntou se na superfície havia alguma pessoa com autoridade para determinar o que ele estava propondo era cabível, porém, ninguém teve a audácia de responder.
Após alguns dias sem comunicação devido o descarregamento das pilhas do rádio, os prisioneiros decidiram jogar a sorte para ver quem iria ser sacrificado, apesar da mudança de opinião de Whetmore contra tal ato, ele foi morto e serviu de alimento para os companheiros.
Depois do resgate foram denunciados pela morte de Roger Whetmore, sendo condenados a morte em primeira instância. Em segunda instância foram julgados por quatro juízes. O juiz Foster votou pela não condenação dos réus, tendo em vista que estavam sob o direito naturalista, sendo inaplicável a aplicação do direito positivo uma vez que, se

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