Direito

Sociologia do Direito
A sociologia do Direito e a Ciência direito constituem a mesma disciplina, segundo Edmond Jorion que vê a ciência do direito como preocupada com o direito na forma de norma, ou “ dever ser” ao passo que a sociologia se preocupa do direito se preocupa apenas com o direito como fato, ou realidade existente, ou ainda como “ser”.
Dizem ser inegável a hostilidade tradicional dos juristas diante da nova disciplina, desenvolvida embora de necessidades intensamente sentidas racionalmente comprovadas na aplicação do direito.
É possível dizer que no brasil, os estudos se limitaram, por muito tempo. Quase exclusivamente ao direito como norma, ordenadamente formando um todo de princípios coerentes entre si, obedecendo a uma logica formal e dogmática. Ninguém negara que, no mundo da ciência tradicional do direito, nossos autores formaram e continuam a ser do mais elevado nível, e as suas cogitações tem sido das mais fecundas. Sua produção a respeito, por outro lado é copiosa.
Mesmo afirmando que a sociologia do direito ainda engatinha, essa afirmação vai perdendo veracidade em muitos outros países, aqui ainda é inteiramente valida.
O próprio Alf Ross, apesar das suas afirmações já citadas, parece ter sérias duvidas a propósito, a ponto de dizer que, “na maioria, os trabalhos alegadamente de Sociologia do Direito se revelam como disfarçadas filosofias de direito natural”, o que resultaria do fato de que “a sociologia é, em sua origem, uma filosofia politica mascarada”, acrescentando ainda que a sociologia jurídica de Gurvitch é sobretudo uma interpretação metafísico-espiritualista dos conceitos de direito e jistiça, enraizada no intuicionismo de Bergson e na fenomenologia de Hursel.
Alguns professores , juristas ainda sociólogos brasileiros se têm dedicado ao assunto. Miguel Reale, embora mais preocupado com problemas pertencentes á filosofia do direito, invadiu campo do fato jurídico-social. Desde antes do inicio do século XX, porém, é possível