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8027 palavras 33 páginas
Resumo: Libertação Animal – Peter Singer*

Primeiramente, se deve entender o contexto em que Singer escreveu o livro. Era o ano de 1975, uma época em que não se falava, ou se falava muito pouco, sobre respeito aos animais. Dessa forma, o livro foi um começo, uma primeira tentativa, um primeiro grande passo para trazer à tona o sofrimento animal. Para que o livro não “assustasse” demais as pessoas, para que pudesse ser levado a sério, ou pelo menos, ser “menos ridicularizado”, Singer procurou apontar as formas mais absurdas, óbvias e desnecessárias de sofrimento animal. Mesmo assim, o impacto e a inovação das idéias trazidas no livro é único na história da bioética, pelo menos no que concerne ao respeito a seres não-humanos. Por isso que ele destaca e trabalha mais com a questão das experimentações e do agronegócio, e do SOFRIMENTO que isso causa, discutindo menos a questão da MORTE dos animais. Ele explica essa escolha, dizendo, que “pag.21” Ainda, no prefácio explica o porque da escolha de dois tipos apenas de crueldade animal em detrimento de muitas outras. O objetivo do material factual não é servir de relatório exaustivo do modo como tratamos os animais. Apenas indicam as implicações da concepção filosófica mais abstrata do especismo. As outras formas de crueldade aos animais não são menos cruéis ou rotineiras, mas os exemplos cruciais da experimentação e da produção de alimentos são suficientes para os objetivos pretendidos. Essas formas de crueldade são as que provocam mais sofrimento, a um número maior de animais e se forem abolidas, a extinção de outras práticas especistas não tardará a acontecer. Isso não quer dizer que ele concorde que um animal seja, de fato, um meio aos fins humanos mas que, não deva sentir dor: a célebre frase de muitos carnívoros: “se o porco morreu de forma indolor e se não sofreu durante a vida, não acho errado matá-lo e come-lo”. Singer se opõe severamente a essa idéia, com certeza. Porém, talvez por

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