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Como interpretar a Bíblia
As pessoas que fazem estas interpretações apressadas esquecem um valioso princípio de interpretação da Bíblia que consiste em interpretar a Bíblia utilizando-se a própria Bíblia. Algumas pessoas até utilizam-se de algumas passagens entre si, mas interpretar a Bíblia é muito mais do que utilizar-se de algumas passagens entre si.
Interpretar a Bíblia é como brincar com o cubo mágico. Você já brincou com este brinquedo? Um cubo mágico tem seis faces como um dado e cada face têm doze quadrados que mudam de posição horizontal e verticalmente.Cada face tem uma cor diferente. O objetivo é fazer com que por mais misturadas que estejam ascores, no final todos os doze quadrados da mesma cor estejam juntos e na mesma face.
Assim é a interpretação da Bíblia. Não basta pegar versículos isolados e juntá-los entre si.É necessário que uma doutrina bíblica esteja em harmonia com outra doutrina bíblica de maneira que no final toda a verdade esteja em harmonia.
Mas o problema é que muitas vezes, doutrinas erradas também podem harmonizar-se entre si. Como exemplo, temos o fato de que se acreditarmos que as “pessoas boas” ao morrerem irão para o céu, então nada impede que eu acabe aceitando a doutrina da intercessão de santos e também o batismo de pessoas mortas para se salvarem.
Contudo as doutrinas erradas obviamente não irão se harmonizar com todas as doutrinas bíblicas verdadeiras, pois, caso se harmonizassem, teríamos um conjunto de doutrinas verdadeiras e que formariam um belo “cubo mágico” encaixado e organizado. Ou então a Bíblia seria um livro contraditório
É por isto que Paulo diz: “Disto falamos não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito conferindo coisas espirituais com coisas espirituais(I Coríntios 2:13)”. Isaias diz: “Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito, regra e mais regra... para que vão caiam para trás e fiquem quebrantados, enlaçados e presos (Isaías 28:10-13”. Quem ficará