direito de ir e vir do pedestre

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Calçadas, O Direito de Ir e Vir
Os pedestres, para os quais foram criadas as calçadas, estão cada vez mais esquecidos. Nos grandes centros urbanos, devido ao crescimento do número de automóveis, as calçadas têm sido reduzidas para dar lugar a ruas e avenidas mais largas. Outra situação desfavorável ao pedestre são os obstáculos e péssimas condições de conservação dessas vias. Em várias cidades não há um padrão de construção dos passeios, resultando em pisos desiguais, degraus, inclinações inadequadas, buracos e outros obstáculos.

Essas são as constatações feitas pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) que, em função do trabalho empreendido para o desenvolvimento de mercado na área de pisos intertravados, começou a pesquisar, em 2004, as condições das calçadas em várias cidades brasileiras. Ao perceber esse cenário, a ABCP passou a promover uma série de seminários para discutir a acessibilidade e soluções técnicas adequadas ao problema, sensibilizando os órgãos públicos e a própria população. Resultado: o evento foi organizado em oito cidades e a situação já começa a se modificar.

"Acredito que todos os equipamentos urbanos possam coexistir, desde que haja planejamento e os pedestres tenham prioridade", pondera Paulo Grossi, engenheiro e especialista da área de Infra-estrutura da ABCP. Hoje, as calçadas são inseguras, não oferecem conforto aos pedestres e não garantem o direito básico dos cidadãos, que é de ir e vir com independência e segurança, principalmente portadores de deficiência e idosos.
As calçadas, como estão, não atendem às necessidades dos pedestres. "São buracos, degraus entre os limites das propriedades, remendos mal executados, além de apresentarem obstáculos de toda ordem, como bancas de jornal, mobiliário urbano, postes e árvores em locais impróprios, em dimensões fora dos limites permitidos. Isso, sem falar nos tipos de revestimentos inadequados", descreve Grossi.

Fonte: Comunidade Construção

Inácio Arruda:

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