Dinastia carolingia

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Segunda dinastia francesa que dominou grande parte da Europa entre meados do século VII e finais do século IX, cuja figura máxima foi Carlos Magno. A ascensão dos Carolíngios começa com Pepino de Herstal, em 687, quando este vence o seu rival da Nêustria-Borgonha, assenhoreando-se do território franco (681-714). Lutou contra Frísios, Bávaros e Saxões, antes subjugados pelos Merovíngios. Ao morrer deixa o trono ao seu neto, mas os Austríacos proclamam Carlos Martel, filho natural de Pepino (714-741), que submeteu os povos germânicos, à exceção dos Saxões, impondo aos vencidos tributos e abrindo caminho à sua conversão ao Cristianismo. Derrota, também, em 732, os Árabes em Poitiers. O Papa Gregório III chama-o para o proteger dos Lombardos, mas entretanto Carlos Martel morre, deixando o poder a seus filhos Carlomano e Pepino, de acordo com a tradição sálica, o que se afigurava polémico. Todavia, Carlomano torna-se monge (747), restabelecendo-se a unidade à volta de Pepino que se tornou, assim, o primeiro monarca carolíngio.
Pepino, "o Breve", autorizado pelo Papa Zacarias e por S. Bonifácio, depõe, em 751, Childerico, último rei merovíngio, sendo proclamado rei pelos nobres francos e depois sagrado.
Em 768, divide o reino pelos dois filhos, Carlos e Carlomano, então desavindos entre si. Em 771, morre Carlomano, concentrando-se o poder em Carlos, que ganha o cognome de "Magno". Este repudia a viúva de seu irmão, filha de Desidério, rei dos Lombardos, e assenhoreia-se dos territórios do falecido. Combate, com êxito, Saxões, Lombardos, Eslavos, Ávaros e o ducado da Baviera, lançando igualmente campanhas contra os Muçulmanos na Espanha (onde é por eles derrotado em Roncesvalles), estabelecendo, contudo, a Marca Hispânica.
A 25 de dezembro de 800, Leão III coroa-o imperador do Ocidente, restaurando o Império Romano. Porém, esta unidade não lhe sobrevive, pois na herança espartilha-o pelos filhos. Luís, "o Piedoso", pretendendo abolir o costume franco de dividir o

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