Dinastia Carolingia

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Dinastia Carolíngia

Em 751, o filho de Carlos Martel, Pepino, o Breve, aproveitando-se do prestígio de seu cargo de prefeito e obtendo o apoio papal, depôs o último soberano merovíngio, iniciando a dinastia carolíngia, cujo nome se deve ao seu maior expoente: Carlos Magno. Em retribuição ao apoio do papa, Pepino o apoiou na luta contra os lombardos e cedeu ao papado o território de Ravena, reforçando o poder temporal da Igreja. Os territórios da Igreja, chamados de Patrimônio de São Pedro, deram origem aos Estados Pontifícios, que se mantiveram até o século XIX.

Em 768, Carlos Magno, filho de Pepino, assumiu o trono, governando até 814. Realizou inúmeras guerras de conquista, que expandiram consideravelmente as fronteiras do Reino Franco e garantiram os laços de dependência entre o poder central e a nobreza: parte das terras conquistadas eram doadas à aristocracia, que assumia em troca obrigações e compromissos de lealdade para com o rei-suserano. Assim, embora continuassem a existir as forças de descentralização, devidas à crescente formação dos feudos, foram temporariamente controladas pela forte centralização política de seu governo.

O êxito das campanhas militares de Carlos Magno se deve sobretudo ao apoio da Igreja. Paralelamente à expansão do Reino Franco, efetuou-se a propagação do cristianismo. Com a ampliação de seus domínios, o Reino Franco tornou-se o mais extenso da Europa ocidental, recuperando, em parte, os limites do antigo Império Romano do Ocidente, o que fazia renascer a concepção de império. O papa Leão III, movido por interesses como a difusão do cristianismo e o consequente fortalecimento da Igreja de Roma, coroou Carlos Magno imperador do Novo Império Romano do Ocidente.

O Império Carolíngio organizou-se em unidades político-administrativas chamadas condados e marcas. A maior parte das terras imperiais estava dividida em condados, cujos administradores — os condes — eram diretamente nomeados pelo imperador e a ele ligados pelo

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