Diferença entre lóbulo hepático clássico e ácino portal

1. Nos cortes histológicos de fígado é possível deparar-se com o lóbulo hepático clássico, que possui um formato poligonal de tecido, com tamanho variando entre 0,7 a 2 mm. Nos humanos não há delimitações entre os lóbulos, com exceção nas periferias onde são recobertos por tecido conjuntivo contendo ductos biliares, vasos linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. Entre os lóbulos existe um espaço, denominado espaço porta. No fígado humano há entre 3 e 6 desses espaços por lóbulo, neles contem um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ducto biliar, e vasos linfáticos.
Os hepatócitos estão dispostos radialmente no lóbulo, arranjadas como “tijolos em uma parede”. Cordões desses hepatócitos estão direcionados da periferia para o centro formando anastomoses, em direção à veia central. Além disso, apresenta células de kupfer, macrófagos específicos do fígado, e células de Ito, armazenadoras de lipídeos, vitamina A e retinóides. ]O ácino portal possui as mesmas características celulares que o lóbulo, a diferença é a região que o delimita. É uma região oval, cujo eixo gira em torno do espaço porta e os polos se localizam nas veias centrais de dois lóbulos. Veja esquema abaixo:

No ácino portal as células estão dispostas em zonas concêntricas que cercam os vasos aferentes terminais, são três zonas:
Zona 1 – Periportal, mais próxima do espaço porta, é a primeira zona a receber sangue com uma concentração maior de oxigênio , insulina e glucagon. Possui alta taxa metabólica, ultima a sofrer necrose e a primeira a se regenerar.
Zona 2 – Centrilobular, a mais próxima da veia central, ultima região a receber sangue, é abundante em enzimas que irão participar da biotransformação.
Zona 3 – Mediolobular, zona intermediaria que recebe contudo médio de oxigênio, se localiza entre as outras duas.
2. O pâncreas é uma Glândula mista, parte endócrina, que apresenta ilhotas de Langerhans, e parte exócrina – que contém ácinos serosos, revestido por t. c. denso que