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679 palavras 3 páginas
Introdução
Vidas Secas é o último romance de Graciliano Ramos e a única experiência do autor com foco narrativo na terceira pessoa. Um tênue fio narrativo faz o leitor conhecer a história de uma família de retirantes nordestinos que foge da seca, encontra período de passageira estabilidade e parte novamente em retirada quando as chuvas deixam de cair, prenunciando um novo período de seca. A economia (de estilo, de linguagem, de vida e de cenário) pode ser destacada como a característica básica da narrativa.

Vidas Secas é um romance cíclico: inicia-se com a seca — cap. 1 “Mudança” — e encerra-se com os prenúncios da nova seca que se aproxima — cap. 13 “Fuga”. Cada capítulo concentra-se mais particularmente numa das personagens: Fabiano, Sinha Vitória, os dois meninos e Baleia. O foco narrativo, em cada capítulo, parte de Fabiano, passa por Sinha Vitória, detém-se nos dois meninos, para terminar em Baleia.

Vida e Obra do Autor
Graciliano Ramos de Oliveira (27/10/1892 — † 20/03/1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista e memorialista brasileiro do século XX.

Foi um grande escritor da geração de 45, a terceira grande leva de escritores modernos no Brasil. Suas obras são importantes pela grande crítica social presente nela.

Biografia

Primogênito de dezesseis filhos do casal Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ramos, viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Volta para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casa-se com Maria Augusta de Barros, que morre em 1920, deixando-lhe quatro filhos.

Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições,

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