Determinar o ponto isoelétrico da caseína
As proteínas comportam-se como soluções moleculares de eletrólitos anfóteros com propriedades de colóides típicos. Nesse particular, elas formam soluções coloidais do tipo emulsóides ou colóides hidrófilos, e por essa razão possui dois fatores de estabilidade que são as cargas elétricas das micelas em solução. A solubilidade das proteínas é propriedade dependente desse comportamento ionizável, sendo mínima ou nula na ausência de cargas elétricas. O pH no qual a proteína não apresenta carga aparente ou não se encontra em forma ionizada, foi definido por Sörensen pela expressão ponto isoelétrico (pHI ou PI).
Objetivos:
Determinar o ponto isoelétrico da caseína. No experimento a seguir, ilustraremos a solubilidade de uma proteína em função do pH, determinando o pH onde essa proteína esta isoelétrica, de forma a observar a sua precipitação.
Metodologia:
Experimentos Bioquimicos.
Procedimentos:
Na técnica utilizaremos 9 tubos de ensaio com a composição abaixo relacionada:
Componentes pH aproximado
6,2
5,9
5,6
5,3
5,0
4,7
4,4
4,1
3,5
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Tubo 5
Tubo 6
Tubo 7
Tubo 8
Tubo 9
Água destilada
8,4
7,75
8,75
8,5
8,0
7,0
5,0
1,0
7,2
Ac. Acético 0,01M
0,6
1,25
-
-
-
-
-
-
-
Ac. Acético 0,1M
-
-
0,25
0,5
1,0
2,0
4,0
8,0
-
Ac. Acético 1M
-
-
-
-
-
-
-
-
1,8
Solução de caseína
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
Obs.: Os valores da tabela são em mL.
-Anotar o grau de turbidez e precipitação após adição de caseína e, posteriormente, aos 10 e aos 20 minutos.
Resultados e discussão: pH ótimo (é especifico de cada proteína, no caso da caseína seu pH ótimo é 6,8)
Ponto isoelétrico (PRINCIPAL)
Desnaturação (é um pH + ácido)
DICA --- (pegar os valores dos tubos da extremidade para tirar uma média)
SOLUBILIDADE – dissolve na água
TURBIDEZ – fica tipo uma neblina, esfumaçado
PRECIPITADO – aparece detritos, tipo uma fuligem branca
10