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Resenha

ASCOTT, Roy. Quando a Onça se Deita com a Ovelha: a Arte com Mídias Úmidas e a Cultura Pós-biológica”, in: Arte e Vida no Século XXI – Tecnologia, Ciência e Criatividade. Diana Domingues (org.) São Paulo. SP: Editora Unesp. 2003. pp-273-284.

Na obra de Diana Domingues: “A Arte e Vida no Século XX – Tecnologia, Ciência e Criatividade”, o livro traz uma coletânea de artistas brasileiros e internacionais publicados em 2003 pela Editora UNESP em São Paulo. Esta coletânea traz contextos e caminhos da arte para o século XXI, e expõe uma relação entre arte, ciência e tecnologia inseridas no panorama da ciberarte, a poesia e teatro interativos, a arte genética e a arte transgênica.
Roy Ascott, um dos autores desta coletânea, nasceu em Bath, Inglaterra. Estudioso em história da arte, tecnologia e sincretismo, Ascott viveu em Londres, artista, professor universitário, gestor, e idealista, desenvolveu diversos programas relacionados às novas organizações de artes de mídias, aconselhando-as no Brasil, Japão, Europa e demais partes do mundo. Entre os anos de 1960 desenvolveu shows interativos com arte de computador, arte telemática e avançados sistemas, contribuindo diretamente nas obras interativas e a ciência da cibernética.
O velho pesquisador e apaixonado Roy é um lutador ativo na defesa da construção de um Colégio Planetário, que foi proposto pela primeira vez na Inter Society for Eletrocnics Arts – ISEA, Helsinki, em 1994. “As mídias úmidas começam a criar um universo pós-biológico, muito diferente do mundo legislado pelas autoridades com suas leis aparentemente imutáveis”. Atualmente o colégio localiza sua prática e teoria transdisciplinares na confluência de uma ampla diversidade de correntes de pesquisa em que, sistemas digitais, biologia molecular, neurociência ou nanotecnologia se encontram com “a arte, a etnobotânica, a linguística, a antropologia cultural, o planejamento urbano ou a astrofísica”. “Quando a onça se deita com a ovelha: a arte com