desenvolvimento embrionario

1 INTRODUÇÃO

O crescimento populacional junto com o aumento da demanda de alimentos no mundo e a procura por alimentos mais saudáveis favoreceu o desenvolvimento da piscicultura que vem se expandindo, favorecendo a expansão econômica de países subdesenvolvimento como o Brasil. A aquicultura só começou a expandir a partir do período em que técnicas de reprodução de peixes em cativeiro evoluíram e estabilizaram, e com isso permitiu ampliar a síntese seminal, adiantar, prolongar, restringir o período reprodutivo ou e até mesmo sincronizar a reprodução de matrizes, resultando em um aumento da produção.
Recentemente existem distantes opções para induzir a reprodução de peixes, sendo elas naturalmente ou artificialmente e a maioria das técnicas consiste na aplicação de substâncias que irão desencadear estímulos na hipófise desses animais, como é o caso de análogos de GnRH, inibidores de dopamina, domperidona, e metoclopramida. Há ainda as gonadotropinas, macerado de hipófises desidratadas e gonadotropina coriônica humana que atuam em nível gonadal (ANDRADE & YASUI, 2003). Embora haja distintas técnicas de manipulação hormonal empregada atualmente com sucesso, alguns problemas têm sido demonstrados e acompanhados, como o desenvolvimento gonadal não estar avançado e a necessidades de múltiplas aplicações para atingir o sucesso na reprodução. Procedimentos de indução hormonal empregando hormônios sintéticos têm como finalidade manipular a espermiação e maturação ovocitária minimizando o manejo e o estresse do animal, diminuindo o tempo de maturação e ovulação, e consequentemente as perdas devido à mortalidade pré-ovulação. Os pontos negativos podem estar associados com a redução da capacidade de realizar a espermatogênese e a espermiação dos machos, ausência de vitelogênese e maturação final dos ovócitos em fêmeas, podendo levar a uma perca na síntese de sêmen e ovócitos e também pode ter baixa qualidade dos gametas (MURGAS e et al, 2009).
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