Desenvolvimento Econômico
No decorrer de toda a história da busca pelo desenvolvimento e crescimento econômico, através de diversas políticas de comércio, de poder e bem-estar social, surgiram importantes autores que buscaram contribuir para analises deste prisma. Destaca-se que até meados da década de 1950 o desenvolvimento econômico era entendido simplesmente como aumento da produção, da renda de um país, não considerando fatores sociais, com melhorias do bem estar da população.
Em 1940, as idéias dos economistas estruturalistas, ligados a CEPAL (Comissão Econômica para a América latina), começam a ser discutidas, os quais passaram a encarar o desenvolvimento de maneira bem distinta do crescimento, agregando que o desenvolvimento seria um processo de mudança qualitativa de uma estrutura econômica e social (SCATOLIN, 1989).
Mas foi a partir do estudo de Seers nos anos de 1970 que se teve definitivamente o marco na separação dos conceitos entre desenvolvimento e crescimento econômico. Boiser (2001) relata que Seers tomou como base do conceito de desenvolvimento a condição humana, pessoal, e não apenas a condição econômica de um país ou região. Neste contexto, o estudo do desenvolvimento econômico seria mais complexo, pois abrangeria também outras características, como o bem estar da sociedade, envolvendo questões como alimentação, moradia, saúde, segurança, etc.
E foi neste cenário que a ONU (Organização das Nações Unidas) foi instituída, com o propósito de promover o crescimento e melhorar a qualidade de vida dentro de uma liberdade maior; visava-se resolver os problemas internacionais sociais, elevando o bem-estar da população, criando uma série de programas e organismos especiais para ajudar os países de modo a manter o equilíbrio mundial, como exemplo, o Fundo monetário Internacional, o Programa para a Educação, Ciência e Cultura, entre outros. Contudo, a mensuração efetiva do desenvolvimento econômico, indo além da simples